A cirurgia bariátrica promove a perda de peso uma vez que restringe a quantidade de comida que o estômago consegue armazenar, promove a diminuição da absorção de nutrientes. Ou ainda através de uma combinação desses dois mecanismos. Além disso, a cirurgia bariátrica frequentemente altera a produção de determinados hormônios, que contribuem para a perda de peso.
Hoje em dia, os procedimentos são realizados, em sua maioria, por uma via de acesso menos invasiva, a laparoscopia. O que permitiu que esse procedimento fosse realizado através de pequenas incisões no abdome, em substituição a grandes incisões. Para que isso possa ocorrer, é injetado gás carbônico dentro da cavidade abdominal do paciente. De forma a criar um espaço para a entrada das pinças cirúrgicas e manuseio adequado dos órgãos.
Os procedimentos bariátricos mais comumente realizados são o bypass gástrico e a gastrectomia vertical. Cada cirurgia tem suas vantagens e desvantagens, que deverão ser discutidas com seu cirurgião.
O bypass gástrico, ou gastroplastia em Y de Roux, é considerado o “padrão ouro” da cirurgia bariátrica. Esse procedimento possui dois componentes: o primeiro é o reservatório gástrico, com volume aproximado de 30 mililitros. Confeccionado através de um grampeamento da porção alta do estômago, separando-o do restante do órgão. A seguir, é feito um corte no intestino delgado e a porção distal é conectada ao reservatório gástrico recém-criado, enquanto que a porção proximal, por onde as enzimas digestivas são eliminadas. É reconectada ao intestino mais distal, de forma que essas enzimas voltem a ter contato com o alimento, restabelecendo a digestão.
O bypass gástrico funciona por diferentes mecanismos. No primeiro, a redução do estômago cria uma restrição à quantidade de alimento ingerida e, consequentemente, reduzindo a quantidade de calorias absorvidas. No segundo, uma porção do intestino não recebe mais alimento, reduzindo a absorção de nutrientes e calorias. Mas existem novos mecanismos descobertos mais recentemente. Como o desvio do intestino que promove alterações de hormônios intestinais que levam à saciedade, diminuição do apetite e ainda induzir a remissão de doenças metabólicas, em especial o diabetes tipo 2.
Na gastrectomia vertical (ou “sleeve”), o cirurgião retira 80% do estômago. Criando um estômago tubular com formato semelhante a uma banana. Assim como o bypass, a gastrectomia vertical reduz a quantidade de alimento (e calorias) ingeridos devido à restrição. Embora novos mecanismos têm sido descobertos.
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