A amamentação pós-bariátrica é um assunto que vem ganhando importância. Devido ao aumento do número de cirurgias bariátricas, especialmente pela técnica de bypass. Gerando muitas dúvidas em relação à amamentação e cirurgia bariátrica.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), mostram que a maioria das pessoas que se submetem ao procedimento são mulheres em idade fértil, cerca de 70% do total. Um dos benefícios da cirurgia para essa população é a redução do risco da gestação, além de aumentar as chances de gravidez após a perda de peso.
No entanto, é preciso deixar claro: mulheres grávidas ou lactantes não podem realizar o procedimento. Recomenda-se que qualquer gestação inicie apenas 18 meses depois da cirurgia bariátrica. O que faz com que a amamentação seja postergada ainda mais.
O problema é que ainda existem mulheres que engravidam logo após a bariátrica ou, em casos mais raros, continuam amamentando crianças nascidas antes da cirurgia. A amamentação pós-bariátrica é viável, mas requer atenção especial ao estado nutricional da mãe e ao crescimento da criança. O monitoramento da perda de peso da mãe e do desenvolvimento do bebê é essencial. Após o parto, as mulheres devem acompanhar seu programa bariátrico para monitoramento contínuo do estado nutricional, incluindo o peso.
Os cuidados necessários para mulheres lactantes pós-cirurgia bariátrica são muito parecidos com os cuidados bariátricos para mulheres gestantes. Principalmente no caso da técnica de bypass, uma vez que é preciso repor algumas vitaminas e minerais que têm sua absorção reduzida após a cirurgia. Dessa forma, o leite materno pode ter uma composição nutricional deficiente e não sustentar o bebê de maneira adequada.
Rápida perda de peso, menor ingestão diária de calorias e capacidade limitada de absorção de ácido fólico, zinco, cálcio, vitamina B12 e ferro. Podem colocar a lactante e seu bebê em risco nutricional. É muito importante seguir a dieta pós-cirúrgica recomendada, ingerir proteína suficiente a cada dia e tomar seus suplementos vitamínicos e minerais. Como dito anteriormente: um estado nutricional fraco da mãe pode afetar a quantidade e a qualidade do leite materno.
O resguarde pós-cirúrgico também é um fator importante que influencia a amamentação. Isso acontece porque mulheres que precisam amamentar depois da cirurgia, ainda estão perdendo peso. Como consequência, podem não ter energia suficiente para a produção suficiente de leite de qualidade.
Assim, é importante esperar que o peso se estabilize para que a mulher possa engravidar com segurança. E como consequência, amamentar seu bebê de forma apropriada.
Qualquer gravidez ou processo de amamentação pós-bariátrica deve ter acompanhamento médico, nutricional e psicológico adequados. Além das implicações já estabelecidas para a mãe, como deficiências nutricionais e variações de peso. O bebê também precisa ser observado de perto, ainda na barriga, por um obstetra para garantir que o crescimento e desenvolvimento sejam adequados.
Também é uma boa ideia, buscar aconselhamento psicológico. Garantindo assim que a experiência da gravidez e da amamentação pós-bariátrica seja agradável e ocorra sem maiores dificuldades.
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