A cirurgia bariátrica é uma alternativa bastante segura e eficaz para o tratamento da obesidade grave (mórbida), uma vez que promove uma perda de peso significativa e duradoura. Existem diferentes técnicas em que é realizada a redução do estômago e a diminuição da capacidade de absorção do intestino, promovendo diversos efeitos benéficos. Entretanto, uma perda de grande quantidade de peso pode levar ao excesso de pele, atingindo algumas partes do corpo. Tem interesse em saber mais sobre esse assunto? Continue a leitura!
Após a realização da cirurgia bariátrica, é comum e esperado que o paciente perca uma grande quantidade de peso. Quando essa perda é muito grande, pode ocorrer a diminuição da elasticidade da pele, deixando-a flácida, afetando, além da autoestima do paciente, a sua saúde, já que o excesso de pele pode causar dermatites graves, infecções bacterianas, odores, desequilíbrios posturais, entre outras desordens da saúde. Existem diversos fatores que determinam uma chance maior ou menor de flacidez da pele, como idade, fatores genéticos, prática de atividade física entre outros.
A cirurgia de retirada de excesso de pele, ou dermolipectomia, é feita tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pelos planos de saúde. As cirurgias de remoção de excesso de pele mais comumente realizadas são a abdominoplastia, para a retirada de excesso de pele do abdome, a mamoplastia, que é a cirurgia reparadora das mamas, a braquioplastia, que retira o excesso de pele dos braços, a cruroplastia, que é realizada nas coxas, e a torsoplastia, para reparar a região dorsal.
Não existe um tempo padrão para que o paciente possa realizar a dermolipectomia, mas, para realizá-la, é fundamental que ele esteja com o seu peso estabilizado há, no mínimo, três meses. Em geral, essa estabilização ocorre pelo menos após um ano e meio de realização da cirurgia bariátrica. Seguir esses pré-requisitos aumenta a segurança do procedimento e garante resultados melhores. Esse prazo deve ser avaliado individualmente e a decisão será tomada após discussão com o paciente e o cirurgião plástico.
Sim. Desde fevereiro de 2019, os planos de saúde precisam custear as cirurgias reparadoras para retirada de excesso de pele, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça. Essa decisão foi baseada no entendimento de que a cirurgia de remoção do excesso de pele tem caráter funcional e não puramente estético, uma vez que o excesso de pele é comprovadamente prejudicial à saúde.
Como vimos acima, a cirurgia bariátrica envolve diversas questões com as quais o paciente precisa lidar e não acabam na mesa de cirurgia. Assim, é necessário compreender que essa cirurgia é um tratamento médico voltado para doenças graves (obesidade e suas doenças associadas), não sendo puramente estético, o que faz com que sejam necessários cuidados extras para a obtenção e manutenção de um bom resultado, tais como as cirurgias reparadoras para retirada de excesso de pele.
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