Estilo de vida, sedentarismo e obesidade: entenda a conexão

Nos últimos anos, a busca por uma vida mais saudável, sem sedentarismo, se tornou um objetivo entre muitas pessoas. A pesquisa do Instituto Kantar aponta que 91% dos brasileiros querem melhorar sua saúde, o levantamento mostra também que 45% percebem que precisam controlar o peso e 57% acham que emagrecer traz a sensação de liberdade.

Essa motivação em busca de um maior bem-estar com o corpo pode ser explicada pelo aumento da informação sobre os benefícios de uma alimentação equilibrada e da prática regular de atividades físicas. 

A pandemia da Covid-19, que expôs ainda mais os riscos da obesidade e suas doenças associadas para a sociedade global, também pode ser destacada por esse aumento.

Se você quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura deste artigo! Aqui, iremos abordar tudo sobre o tema, desde a sua relação com a obesidade até a como deixar de ser sedentário e ter um estilo de vida mais saudável. Continue a leitura para saber mais!

Sedentarismo X Obesidade: entenda essa relação

O estilo de vida sedentário é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade. Isso porque, quanto menos você se movimenta, menos calorias o seu corpo gasta, o que pode gerar aumento de peso e, consequentemente, doenças como diabetes, colesterol alto, entre outras.

Além disso, nosso corpo não nasceu para ficar parado. Afinal, nossos antepassados viviam no estilo de caçadores e coletores, ou seja, eles viviam correndo atrás da caça e de plantio para sua sobrevivência.

Por isso, nosso cérebro e corpo até hoje demandam exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada, como uma espécie de “memória celular” que está enraizada em nossos DNAs.

Estilo de vida X Obesidade: o que um tem a ver com o outro?

O estilo de vida sedentário é caracterizado pela falta de atividade física regular. Isso pode incluir um trabalho que exige que você se sente em uma mesa durante todo o dia, viagens de carro para todos os lugares, e tempo livre gasto em frente a uma tela de TV, computador ou telefone celular.

Por que o estilo de vida sedentário leva à obesidade?

Essa é uma resposta simples, quando você não está se movendo o suficiente, queima menos calorias do que consome. 

Isso pode levar a um acúmulo de gordura no corpo, que é um fator para o desenvolvimento da obesidade.

A falta de atividade física regular também pode levar a uma diminuição na massa muscular. Esse ponto é importante destacar, já que nossos músculos são mais ativos metabolicamente do que a gordura, o que significa que queimam mais calorias em repouso. 

Portanto, quanto menos músculos você tiver, menos calorias você vai queimar ao longo do dia. Além disso, o estilo de vida sedentário também pode levar a outros fatores de risco para a obesidade, como comer em excesso ou ter uma dieta pouco saudável. 

Alimentação X Obesidade: somos o que comemos?

A obesidade é um problema de saúde pública cada vez mais comum em todo o mundo, e a dieta com falta de nutrientes é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença. 

Abaixo, vamos explorar a relação entre esses dois temas.

O que são alimentos obesogênicos?

Alimentos obesogênicos são aqueles que contribuem diretamente para o desenvolvimento acelerado da obesidade. 

Esse termo foi criado pelo pesquisador Bruce Blumberg da Universidade da Califórnia, e fala sobre tipos de comidas ricas em calorias, açúcar, gordura e sal, e que têm pouco valor nutricional. Alguns exemplos incluem: 

• Fast food; 
• Refrigerantes;
• Doces;
• Salgadinhos;
• Alimentos processados.

Por que os alimentos obesogênicos levam à obesidade?

Os alimentos obesogênicos podem levar à obesidade de diversas maneiras. Em primeiro lugar, eles são geralmente ricos em calorias, o que significa que você pode consumir mais calorias do que precisa em um único dia. 

Quando isso acontece regularmente, o excesso pode ser armazenado como gordura no corpo, levando ao ganho de peso. 

Além disso, por terem baixo valor nutricional, eles podem deixar você se sentindo com fome novamente pouco tempo depois de comer. Quando isso acontece, é tentador comer mais alimentos para satisfazer a fome, criando um ciclo vicioso de comer em excesso.

Como evitar a obesidade associada aos alimentos obesogênicos?

Existem várias maneiras de evitar a obesidade associada aos alimentos obesogênicos. Algumas delas são:

• Escolha alimentos nutritivos e saudáveis;
• Limite a quantidade de alimentos rico em gordura, açúcar ou industrializados que você consome, se a vontade for grande, tente comer esse tipo de refeição apenas 1 vez por semana;

Por fim, é importante manter uma dieta equilibrada e saudável e praticar exercícios físicos regulares, evitando o sedentarismo a todo custo. Isso pode ajudar a manter um peso saudável e reduzir o risco de desenvolver doenças associadas à obesidade.

Mente sã, corpo são: a relação entre o Psicológico X Obesidade

Os fatores psicológicos são aqueles relacionados ao pensamento, emoção e comportamento de uma pessoa. Eles incluem fatores como autoestima, estresse, ansiedade, depressão e distúrbios alimentares.

Como os fatores psicológicos podem contribuir para a obesidade?

Os fatores psicológicos podem contribuir para a obesidade de várias maneiras. O estresse crônico, por exemplo, pode levar a um aumento do cortisol, o que gera um maior apetite.

Além disso, essa condição pode levar a distúrbios alimentares emocionais, como comer em resposta ao estresse ou ansiedade. A autoestima também pode desempenhar um papel importante nesse quesito, gerando a chamada obesidade emocional.

A obesidade emocional ocorre principalmente em pessoas com baixa autoestima, que podem ter dificuldade em cuidar de si mesmas, incluindo seguir uma dieta saudável e praticar exercícios físicos. Geralmente, esses indivíduos também podem recorrer à comida como uma forma de lidar com emoções negativas.

Como lidar com os fatores psicológicos que contribuem para a obesidade?

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é um tipo de procedimento que pode ser eficaz no tratamento da obesidade relacionada a fatores psicológicos. 

Esse método pode ajudar as pessoas a identificar e mudar padrões de pensamento negativos que podem levar a comportamentos alimentares não saudáveis. 

Além disso, a abordagem pode ajudar as pessoas a desenvolver habilidades de enfrentamento para lidar com estresse e emoções negativas sem recorrer à comida.

A meditação e o mindfulness também podem ser úteis para lidar com os fatores psicológicos que contribuem para a obesidade. 

Tratamento da Obesidade

O tratamento da obesidade pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, medicamentos ou cirurgia bariátrica. O objetivo do tratamento é ajudar o indivíduo a alcançar e manter um peso saudável.

Confira agora, alguns exemplos de tratamento, na prática:

Mudanças no estilo de vida

Mudanças no estilo de vida podem incluir uma dieta saudável e balanceada, juntamente com um plano de exercícios regular. Atividades físicas ajudam a queimar calorias e a aumentar a taxa metabólica, enquanto uma dieta equilibrada e saudável fornece ao corpo os nutrientes necessários para funcionar adequadamente.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem ajudar na perda de peso. No entanto, é importante lembrar que esse tratamento não é uma cura para a obesidade e deve ser usado em conjunto com mudanças na rotina, além de ser indicado por um médico especialista.

Cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é uma opção para pessoas que são severamente obesas e não conseguiram perder peso através de mudanças no estilo de vida ou medicamentos. 

Existem vários tipos de operações nesse sentido, como a gastrectomia vertical, bypass gástrico e banda gástrica. Essas intervenções ajudam a limitar a quantidade de refeições que o indivíduo pode comer, reduzindo assim a ingestão de calorias.

Leia também: Conheça quais são os tipos de cirurgia bariátrica

É importante lembrar que este é um procedimento que deve ser considerado cuidadosamente em conjunto com um médico. Além disso, ela não é uma cura para a obesidade e requer mudanças no estilo de vida a longo prazo para manter o peso saudável.

Consulte sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer abordagem.

Como evitar a obesidade e o sedentarismo: dicas de ouro para um estilo de vida saudável

Veja agora outras dicas sobre como evitar a obesidade e manter um estilo de vida saudável:

Durma o suficiente

O sono adequado é essencial para manter uma vida saudável. Tente dormir pelo menos de sete a oito horas por noite e evite usar eletrônicos antes do repouso, pois eles podem interferir na qualidade do seu sono.

Gerencie seu estresse

O estresse pode desempenhar um papel importante no ganho de peso excessivo e na obesidade. 

Gerenciar essa questão é uma parte importante de um estilo de vida saudável. Tente praticar atividades relaxantes, como ioga, meditação ou leitura, e encontre maneiras ​​de lidar com esse problema em sua vida, além de manter a parte social em dia.

Beba bastante água

A água é essencial para manter um estilo de vida saudável. Beba diariamente 35ml de água por kg do seu peso e evite bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos.

Mantenha um diário alimentar

Manter um diário alimentar pode ajudar a monitorar sua ingestão diária de calorias e identificar áreas problemáticas em sua dieta. Tente anotar tudo o que come e bebe durante o dia e faça ajustes em sua dieta para melhor ingestão de todos os nutrientes.

Faça exames médicos regulares

Fazer exames médicos regulares pode ajudar a detectar problemas de saúde precocemente. Agende consultas regularmente com um médico de confiança para monitorar sua saúde e fazer ajustes em seu estilo de vida, se necessário.

Seguindo essas dicas simples, você pode evitar a obesidade, o sedentarismo e manter um estilo de vida saudável.

Continue acompanhando a Cirurgia Bariátrica Convênio

Agora que você já sabe tudo sobre os riscos do sedentarismo e como ele contribui para a obesidade, continue se informando por meio do nosso blog para obter mais dicas de emagrecimento e saúde!