A cirurgia bariátrica tem se apresentado, historicamente, como o procedimento mais eficaz e duradouro entre as alternativas terapêuticas para a obesidade grave.
Atualmente, todas as técnicas cirúrgicas empregadas no tratamento da obesidade são realizadas pelo que se chama de “via minimamente invasiva” ou “via laparoscópica”.
Neste modelo, são realizadas pequenas incisões para que se tenha acesso à cavidade abdominal do paciente. Por meio dessas incisões, são inseridos uma câmera para visualização dos órgãos internos, bem como instrumentos que vão auxiliar o cirurgião a realizar a operação.
O acesso minimamente invasivo, a partir das cirurgias por videolaparoscopia, já foi considerado uma evolução significativa no campo das operações bariátricas.
Diante da complexidade de uma cirurgia em um paciente portador de obesidade, que tende a apresentar maiores riscos de complicações pós-operatórias quando comparado a pacientes com peso normal, as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas proporcionaram uma melhor recuperação pós-operatória do paciente, com diminuição da ocorrência dessas complicações.
Como uma evolução ainda mais impactante, surgiram as cirurgias robóticas para obesidade.
É importante esclarecer que todo procedimento cirúrgico está sujeito a riscos. Se antigamente os riscos envolvidos em uma operação cirúrgica eram mais frequentes, com o desenvolvimento das técnicas atualmente empregadas, o procedimento tornou-se cada vez mais seguro.
Geralmente, as complicações mais comuns que podem ocorrer em uma cirurgia bariátrica contemplam rupturas das linhas de grampeamento, estenoses, infecções, tromboses, refluxos gástricos, dentre outras.
Porém, os índices de incidência dessas complicações, assim como das chances de óbito, são muito pequenos.
Com a cirurgia bariátrica robótica, os riscos de agravamento são ainda menores, já que ela representa um avanço da cirurgia por laparoscopia, trazendo maior precisão ao procedimento, assim como melhor visualização das estruturas manipuladas.
Neste procedimento, tanto as câmeras quanto os instrumentos utilizados são de tecnologia mais avançada, possibilitando a execução de movimentos mais delicados.
O comando de toda a operação segue sendo feito pelo cirurgião que, sentado em um console, tem o total controle das ações realizadas por braços robóticos.
A segurança deste procedimento está garantida pela melhor técnica cirúrgica aplicada, já que as suturas são mais precisas e os movimentos delicados agem em áreas restritas, de difícil alcance pela laparoscopia tradicional.
A cirurgia bariátrica robótica tem como um dos seus principais pontos positivos a precisão dos movimentos aplicados.
O robô é capaz de proporcionar movimentos semelhantes ao da mão humana, fazendo com que a operação seja mais apurada e detalhada.
Outro fator que influencia na maior precisão é a visão da câmara, já que na cirurgia robótica ela é de alta definição e em 3D. Por sua vez, a visão propiciada pela videolaparoscopia é 2D.
Para procedimentos mais complexos, que demandam muitas horas de esforço e concentração da equipe médica, a plataforma robótica se apresenta como uma excelente alternativa. Ao oferecer ganhos ergonômicos para os profissionais envolvidos no procedimento, a cirurgia robótica é auxiliada pelos braços mecânicos, capazes de eliminar qualquer possibilidade de tremor, fator humano comum em cirurgias mais extensas.
No caso de cirurgias revisionais, em que há maior aderência interna, assim como em cirurgias mais difíceis, que podem ser inviáveis por videolaparoscopia, a cirurgia robótica pode se configurar como uma alternativa mais resolutiva do que uma cirurgia convencional (aberta).
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