A obesidade é um grande desafio da saúde pública no Brasil. Por trazer diversos prejuízos para a saúde, exige cuidados sociais e psicológicos.
Conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas obesas na população com 20 anos ou mais aumentou entre 2003 e 2019, chegando a 26,8%.
Por se tratar de uma doença cujos tratamentos podem ser desafiadores, surgiu a possibilidade de intervenção cirúrgica. Nesse contexto, a avaliação psicológica é fundamental para que a bariátrica seja realizada. A presença de um psicólogo auxilia para que o processo seja bem-sucedido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% dos brasileiros sofre com algum distúrbio alimentar, estatística que chega a 10% no caso de adolescentes. Dessa forma, muitos casos de obesidade são associados à ansiedade, depressão ou dificuldades com frustrações.
Por isso, a avaliação psicológica é fundamental antes da bariátrica e conta com diversos testes e conversas. O objetivo é preparar o paciente para o procedimento, auxiliando na tomada de decisões conscientes.
De fato, a obesidade interfere em diversos âmbitos da vida de uma pessoa. Da mesma forma, a perda de peso rápida também pode causar impactos na forma como a pessoa se enxerga, gerando dúvidas e questionamentos. Por isso, contar com o apoio de um psicólogo é uma excelente maneira de preparar o paciente para os novos desafios.
A avaliação é exigida pelo cirurgião e o paciente deve relatar suas dificuldades, limites e compulsões. É muito importante que a pessoa tenha o desejo de superar essas barreiras para que os resultados saiam conforme o esperado.
Além disso, as expectativas positivas também são discutidas e o psicólogo conversa sobre como o paciente pretende cuidar de sua nova forma física.
Após a cirurgia não é diferente e o paciente deve continuar se consultado com um profissional. Essa assistência é importante para auxiliar na saúde mental e prevenção de problemas.
O contato com o psicólogo vai ajudar o paciente na adaptação com o novo estilo de vida. Mudanças na alimentação e vida social causadas pelo procedimento também entram em discussão, como autoestima, estratégias para lidar com ansiedade e autoimagem.
Durante esse período, o profissional vai analisar se é necessária a intervenção de outros cuidados, como o tratamento psiquiátrico. O suporte nesse momento é indispensável para que o paciente entenda as mudanças que estão ocorrendo com seu corpo e vida.
Além disso, essa avaliação também é uma oportunidade para que o psicólogo realize uma reeducação no paciente em relação aos comportamentos e mudanças exigidas pela cirurgia. Assim, os resultados na luta contra a obesidade serão alcançados com mais facilidade.
Por conta de tantas mudanças, é imprescindível contar com a ajuda de um psicólogo. O preparo e a avaliação são peças fundamentais para o bom desenvolvimento do paciente.
Esse profissional será responsável por avaliar se o paciente e sua família têm condições e vontade de mudar atitudes e hábitos da rotina. Por meio das conversas, também será possível observar se o paciente consegue lidar com frustações, assim como explicar que o processo de emagrecimento também é sua responsabilidade, indo muito além da cirurgia.
Nesse momento, o comprometimento e a dedicação, assim como o apoio da família, são fundamentais.
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