Algumas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas respiratórios, dentre outras condições de saúde, podem aumentar as chances de complicações em caso de infecção pelo novo coronavírus.
Um dos fatores de risco é a obesidade, que, devido às doenças comumente associadas, tornam o quadro geral do paciente ainda mais vulnerável e provável de sofrer com complicações graves da COVID-19.
A obesidade e a pandemia do Covid-19 se relacionam para aumentar os riscos de pessoas que fazem parte desse grupo. Saiba mais a seguir.
A obesidade é um problema comum na sociedade brasileira. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, 41 milhões de brasileiros podem ser considerados obesos. Além disso, 96 milhões sofrem com o excesso de peso.
Apesar de se tratar de quadros que podem ser revertidos, pois os tratamentos e hábitos recomendados são reconhecidos popularmente, no contexto da pandemia, o problema da obesidade tende a piorar, já que os desafios para controle de peso se tornaram ainda mais difíceis.
Muitas pessoas passaram a trabalhar em regime de home office, diminuindo mais ainda a prática de exercícios físicos. Além disso, os espaços para a prática de exercícios, como academias, quadras e parques, deixaram de ser lugares seguros.
Outro importante fator que contribui para o aumento da obesidade durante o período da pandemia são as mudanças na dieta. Hábitos de consumo através de aplicativos de delivery cresceram 155%, especialmente no consumo de alimentos industrializados e processados.
Condições pré-existentes
A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, como diabetes, determinados tipos de câncer, doenças cardíacas e pulmonares. Dessa maneira, não é incomum que pacientes obesos apresentem doenças crônicas. No entanto, na presença da COVID-19, essa combinação de fatores se torna ainda mais perigosa e facilita o surgimento de complicações mais graves.
Complicações e maior risco
Além da associação com doenças crônicas, a obesidade determina uma inflamação que, no contexto atual da pandemia, prejudica resposta do organismo à infecção pelo coronavirus. Assim, na pessoa com obesidade, mesmo que não apresente doenças associadas, a infecção pelo coronavirus pode evoluir com complicações mais graves devido a esse estado pro-inflamatório e, consequentemente, aumentando o risco de morte.
Segundo uma pesquisa realizada na Mayo Clinic, em uma análise com 338 pacientes, aqueles que apresentaram obesidade também foram mais propensos a necessitar de hospitalização. Os resultados também mostraram que a necessidade por oxigênio em casa, hospitalização com ventilação mecânica não invasiva, intubação e morte foram significativamente maiores em pessoas obesas.
Como conclusão, o estudo comprovou a relação entre complicações mais graves, resultados piores e o fator obesidade. A presença das condições pré-existentes já mencionadas é a principal explicação para as tendências desfavoráveis nesses pacientes.
E os pacientes bariátricos?
Os pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica e tiveram uma perda de peso significativa não são mais considerados grupo de risco.
Os cuidados frente a pandemia são, portanto, os mesmos de uma pessoa normal, exceto quando a idade for avançada que, nesses casos, os cuidados devem ser redobrados. Assim, medidas de distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel, além da vacinação seguindo a convocação das autoridades são fundamentais para prevenir a infecção pela COVID-19.
Neste artigo, você viu algumas das principais relações entre a obesidade e as complicações do COVID. Leia outros textos do nosso blog e se mantenha bem informado.
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